As partituras neste blog podem ser reproduzidas e utilizadas para a execução musical livremente desde que sem fins lucrativos. Recomendo apenas que se divulgue de onde foram retiradas para que mais pessoas possam ter acesso a todo o material disponível.

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sábado, 18 de abril de 2020

Ofício parvo da vitória da Coroa de Cristo

Ao longo dos dias da quarentena neste tempo de pandemia de coronavírus notei desde o dia 20 de março como os textos da liturgia continham trechos que convidavam à penitência e conversão de um modo que falava especialmente com o momento em que vivemos.

Notei num primeiro momento a angústia de muitos sem poder receber a Eucaristia e vi o texto na liturgia dialogando com isso: "Quem me dera que meu povo me escutasse [...] Eu lhe daria de comer a flor do trigo[...]". Compus uma melodia. Depois em dias seguintes até dia 29 de março fui notando outros textos interessantes que me provocavam o desejo de musicar. Recolhi todos e compilei num vídeo no youtube intitulado "Teodrama: A Vitória da Coroa de Cristo", vídeo que terminei nessa oitava de páscoa após ter a oportunidade de participar da Eucaristia e da missa.

Ao longo desse tempo em que fiz as melodias, o Papa realizou a bênção extraordinária Urbi et Orbi e aquele ato de penitência me parecia uma resposta da Igreja aos apelos de Cristo na liturgia. Depois notei que cada uma das oito melodias que compus tinha textos que podiam ser especialmente meditados em cada uma das oito horas da liturgia (vigílias, laudes, prima, tércia, sexta, noa, vésperas e completas). Dia 16 de abril compus um poema parafraseando a homilia do Santo Padre na bênção. Musiquei-o tornando-o um hino.

Juntando esses elementos achei interessante compor um ofício parvo em honra à Vitória da Coroa de Cristo, que pode auxiliar a meditar em tempos de aflição sobre a esperança em Cristo e sobre seu amor que nos chama à conversão.

Ofício parvo da vitória da Coroa de Cristo 

“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”


 São João 16,33








Para aqueles que forem rezar apenas este ofício e mais nenhuma outra oração ao longo do dia recomenda-se a oração da Ave-Maria antes de cada hora, o Pai-nosso após cada hora maior (vigílias, laudes e vésperas) e o Creio antes de iniciar a hora de vigílias. O hino canta-se inteiro em vigílias, nas outras horas é opcional cantar apenas duas estrofes. Nas vigílias a segunda leitura é opcional. Nas notas de rodapé indica-se a possibilidade de fundir Prima com Laudes e de fundir Tércia, Sexta, e Noa numa única hora média. Se a pessoa quiser rezar apenas numa única hora: reza-se o invitatório, canta-se o hino inteiro, depois evangelho, oração de vigílias, seguida das melodias/texto de Vigílias, Laudes, Prima, Tércia, Sexta e Noa; em seguida a leitura opcional da homilia, as melodias/texto de Vésperas e Completas e por fim a conclusão se faz ou como Laudes/Vésperas ou como Completas se o ofício for rezado antes de dormir.



Vigílias

V. Abri + os meus lábios, ó Senhor.

R. E minha boca anunciará vosso louvor.

Invitatório

Ant. Cristo por nós foi coroado de espinhos, triunfando contra toda potestade e coroa, vinde todos adoremos!

Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, *

e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!

Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: *

“Não fecheis os corações como em Meriba.”

Glória...

Ant. Cristo …


Hino “Porque sois tão medrosos?”(paráfrase da homilia papal do dia 27/03/2020)









Leitura - Evangelho - Marcos 4, 35-41 

Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse a seus discípulos: “Vamos para a outra margem!” Eles despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava na barca. Havia ainda outras barcas com ele. Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher. Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?” Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: “Silêncio! Cala-te!” O vento cessou e houve uma grande calmaria. Então Jesus perguntou aos discípulos: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?” Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos outros: “Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?”

Melodia e texto: Antífona / Salmo / Responsório (excertos da liturgia do dia 20/03/2020)






Ao fim repete-se “Quem me dera que meu povo me escutasse! Que Israel andasse sempre em meus caminhos.”


Leitura opcional - excertos da  Homilia do Papa Francisco no dia 27 de março de 2020, na bênção extraordinária Urbi et Orbi.

[...] À semelhança dos discípulos do Evangelho, fomos surpreendidos por uma tempestade inesperada e furibunda. [...] Rever-nos nesta narrativa, é fácil; difícil é entender o comportamento de Jesus. [...]Não obstante a tempestade, dorme tranquilamente, confiado no Pai [...] Acordam-No; mas, depois de acalmar o vento e as águas, Ele volta-Se para os discípulos em tom de censura: «Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?» (4, 40).

Procuremos compreender. Em que consiste esta falta de fé dos discípulos, que se contrapõe à confiança de Jesus? Não é que deixaram de crer N’Ele, pois invocam-No; mas vejamos como O invocam: «Mestre, não Te importas que pereçamos?» (4, 38) Não Te importas: pensam que Jesus Se tenha desinteressado deles, não cuide deles. [...] É uma frase que fere e desencadeia turbulência no coração. Terá abalado também Jesus, pois não há ninguém que se importe mais de nós do que Ele. De facto, uma vez invocado, salva os seus discípulos desalentados.

A tempestade desmascara a nossa vulnerabilidade e deixa a descoberto as falsas e supérfluas seguranças com que construímos os nossos programas, os nossos projetos, os nossos hábitos e prioridades. [...] todas as tentativas de anestesiar com hábitos aparentemente «salvadores», incapazes de fazer apelo às nossas raízes [...] Com a tempestade, caiu a maquilhagem dos estereótipos com que mascaramos o nosso «eu» sempre preocupado com a própria imagem; e ficou a descoberto, uma vez mais, aquela (abençoada) pertença comum a que não nos podemos subtrair: a pertença como irmãos.

«Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?» Senhor, lanças-nos um apelo, um apelo à fé. [...] ressoa o teu apelo urgente: [...] «Convertei-Vos a Mim de todo o vosso coração» (Jl 2, 12). Chamas-nos a aproveitar este tempo de prova como um tempo de decisão [...] o tempo de decidir o que conta e o que passa, de separar o que é necessário daquilo que não o é. É o tempo de reajustar a rota da vida rumo a Ti, Senhor, e aos outros. [...]
Quantas pessoas rezam, se imolam e intercedem pelo bem de todos! A oração e o serviço silencioso: são as nossas armas vencedoras.

«Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?»  O início da fé é reconhecer-se necessitado de salvação. Não somos autossuficientes, sozinhos afundamos [...] Convidemos Jesus a subir para o barco da nossa vida. Confiemos-Lhe os nossos medos, para que Ele os vença. Com Ele a bordo, experimentaremos – como os discípulos – que não há naufrágio. Porque esta é a força de Deus: fazer resultar em bem tudo o que nos acontece, mesmo as coisas ruins. Ele serena as nossas tempestades, porque, com Deus, a vida não morre jamais. [...] O Senhor desperta, para acordar e reanimar a nossa fé pascal. Temos uma âncora: na sua cruz, fomos salvos. Temos um leme: na sua cruz, fomos resgatados. Temos uma esperança: na sua cruz, fomos curados e abraçados, para que nada e ninguém nos separe do seu amor redentor [...] ouçamos mais uma vez o anúncio que nos salva: Ele ressuscitou e vive ao nosso lado. Da sua cruz, o Senhor desafia-nos a encontrar a vida que nos espera, a olhar para aqueles que nos reclamam, a reforçar, reconhecer e incentivar a graça que mora em nós. Não apaguemos a mecha que ainda fumega (cf. Is 42, 3), que nunca adoece, e deixemos que reacenda a esperança. [...]

Oração
Oremos. Ó Deus onipotente e misericordioso, olhai para a nossa dolorosa condição: confortai os vossos filhos e abri os nossos corações à esperança, para que sintamos em nosso meio a vossa presença de Pai. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.  R. Amém.
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.

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Se Prima e Laudes forem fundidas num único ofício, basta rezar/cantar a melodia/texto de prima logo após a melodia/texto de Laudes. A conclusão se faz como em Laudes.

Laudes

V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio!
R. Socorrei-me sem demora! Glória...

Hino (opcional) “Porque sois tão medrosos?” - apenas a primeira e última estrofes




Melodia e texto: Salmo (excerto da liturgia do dia 23/03/2020)





Oração

Oremos. Ó Deus onipotente e misericordioso, olhai para a nossa dolorosa condição: confortai os vossos filhos e abri os nossos corações à esperança, para que sintamos em nosso meio a vossa presença de Pai. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
R. Amém.

O senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza a vida eterna.
R. Amém.

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Prima 

V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio!
R. Socorrei-me sem demora! Glória...

Hino (opcional) “Porque sois tão medrosos?” - apenas a primeira e última estrofes



Melodia e texto: Antífona / Salmo / Responsório (excertos da liturgia do dia 24/03/2020)


Ao fim repete-se “A palavra…” até “toma o teu leito e anda”, inclusive.

Oração   

Oremos. Ó Deus onipotente e misericordioso, olhai para a nossa dolorosa condição: confortai os vossos filhos e abri os nossos corações à esperança, para que sintamos em nosso meio a vossa presença de Pai. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.  
R. Amém.       

V. Bendigamos ao Senhor.  
R. Graças a Deus.

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Se Tércia, Sexta e Noa forem fundidas num único ofício basta rezar/cantar as melodias/textos de sexta e noa logo após a melodia/texto de Tércia. 

Tércia 

V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio!  
R. Socorrei-me sem demora! Glória...

Hino (opcional)  “Porque sois tão medrosos?” - apenas a primeira e última estrofes 




Melodia e texto: Responsório (excertos da liturgia do dia 25/03/2020)




Ao fim repete-se: “Para Deus nenhuma coisa é impossível”

Oração

Oremos. Ó Deus onipotente e misericordioso, olhai para a nossa dolorosa condição: confortai os vossos filhos e abri os nossos corações à esperança, para que sintamos em nosso meio a vossa presença de Pai. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
R. Amém.

V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.

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Sexta

V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio! 
R. Socorrei-me sem demora! Glória...

Hino (opcional) “Porque sois tão medrosos?” - apenas a primeira e última estrofes




Melodia e texto: Antífona / Salmo / Responsório (excertos da liturgia do dia 26/03/2020)




Ao fim repete-se: “Vós não quereis vir a mim.”

Oração  

Oremos. Ó Deus onipotente e misericordioso, olhai para a nossa dolorosa condição: confortai os vossos filhos e abri os nossos corações à esperança, para que sintamos em nosso meio a vossa presença de Pai. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.   
R. Amém.       

V. Bendigamos ao Senhor. 
R. Graças a Deus.

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Noa

V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio! 
R. Socorrei-me sem demora! Glória...

Hino (opcional) “Porque sois tão medrosos?” - apenas a primeira e última estrofes




Melodia e texto: Antífona / Salmo / Responsório (excertos da liturgia do dia 27/03/2020)




Ao fim repete-se “Até quando me desprezará este povo.”

Oração  

Oremos. Ó Deus onipotente e misericordioso, olhai para a nossa dolorosa condição: confortai os vossos filhos e abri os nossos corações à esperança, para que sintamos em nosso meio a vossa presença de Pai. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.  

R. Amém.   

V. Bendigamos ao Senhor. 
R. Graças a Deus.

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Vésperas

V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio! 
R. Socorrei-me sem demora! Glória...

Hino(opcional)  “Porque sois tão medrosos?” - apenas a primeira e última estrofes




Melodia e texto: Antífona / Salmo / Responsório/oração (excertos da liturgia do dia 28/03/2020)




Ao fim se repete: “Deus é juiz e ele julga com justiça.” 

O senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza a vida eterna. 
R. Amém.

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Completas


V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio! 
R. Socorrei-me sem demora! Glória...

Hino (opcional) “Porque sois tão medrosos?” - apenas a primeira e última estrofes




Melodia e texto: Antífona / Salmo / Responsório (excertos da liturgia do dia 29/03/2020)




Ao fim repete-se “Eu sou a ressurreição, eu sou a vida.”

Oração 

Oremos. Ó Deus onipotente e misericordioso, olhai para a nossa dolorosa condição: confortai os vossos filhos e abri os nossos corações à esperança, para que sintamos em nosso meio a vossa presença de Pai. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.  

R. Amém.   


V. O Senhor todo-poderoso nos conceda uma noite tranquila e, no fim da vida, uma morte santa. 
R. Amém.


Salve Rainha

Salve Rainha, Mãe de Misericórdia, vida e doçura esperança nossa salve! 
A vós bradamos degredados filho de Eva. 
A vós suspiramos gemendo e chorando neste vale de lágrimas. 
Eia pois advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, 
e depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, 
ó clemente, ó piedosa ó doce e sempre Virgem Maria. 
Rogai por nós Santa mãe de Deus, para que sejamos dignos da promessa de Cristo.







Sugestão ritual para realizar como para-liturgia em pároquias:
Ofício parvo da vitória da coroa de Cristo contra todos os males, ofício penitencial pedindo cura e libertação e em reparação às ofensas contra Jesus Eucarístico:

Parte 1:
1- Inicia-se com o invitatório e o hino completo
2- então se proclama solenemente o Evangelho
3- Canta-se as melodias de Vigílias e Laudes
4- reza-se a oração "Oremos. Ó Deus onipotente e misericordioso, olhai para a nossa dolorosa condição..." 

Parte 2:
1- o pe. faz uma homilia curta sobre nossas tribulações e sobre como nos afastamos de Deus e precisamos voltar para ele, sobre como ele permite sofrimentos e dificuldades para que não endureçamos o coração e recorramos ao seu amor com confiança, etc.  
2- Então realiza o ritual de benção da água benta e menciona como Deus quer nos trazer a consolação da alegria do Espírito Santo, espírito que como água nos lava e purifica afastando-nos de todo o mal. 
3- Canta-se a antífona de Prima enquanto o padre asperge o povo com a água benta.
4- canta-se o hino versão curta com duas estrofes e  
5- reza-se a oração "Oremos. Ó Deus onipotente e misericordioso, olhai para a nossa dolorosa condição..." .

Parte 3:
1-Canta-se a antífona de terça - 
2- o padre faz breve homilia sobre Deus que está conosco presente verdadeiramente na Eucaristia e prepara o povo para a exposição solene do Santíssimo Sacramento.
3-Se oportuno canta-se uma estrofe de um hino eucarístico enquanto se faz a exposição, ou então expõe-se em silêncio reverente. 
4-Reza-se ou canta-se o "Graças e louvores sejam dados a cada momento" 3x e alguma oração em honra ao Santíssimo Sacramento.
5-Reza-se a oração "Oremos. Ó Deus onipotente e misericordioso, olhai para a nossa dolorosa condição..." 
6- breve momento de silêncio em adoração ao Santíssimo.

Parte 4 :
1- O padre exorta o povo à penitência pelos desprezos cometidos contra Jesus na Eucaristia e lembra de como podemos nos aproximar de Jesus escondido para buscar a vida, Ele que está sempre no sacrário a nos esperar. 
Opcional: rezar a oração de desagravo revelada em Fátima "Santíssima trindade..." acrescentando "e agora diante de nós sobre o altar" após "sacrários da terra".
2- canta-se a antífona de sexta e noa
3- Leitura dos excertos da homilia do Papa Francisco.
4- Canta-se o hino versão breve com duas estrofes e 
5-reza-se a oração "Oremos. Ó Deus onipotente e misericordioso, olhai para a nossa dolorosa condição..." .

Parte 5:
1- Canta-se a melodia das vésperas e no meio dela é colocada a imagem do Senhor Bom Jesus Coroado de Espinhos com o manto vermelho diante do altar.
2- o Padre faz breve homilia sobre o perdão oferecido por Deus, sobre o perdão libertador que devemos uns aos outros e a nós mesmos, sobre a mansidão e paciência divinas de Cristo que se deixa amarrar , julgar e condenar à morte para que nós não sejamos julgados e condenados e para que não condenemos ou julguemos uns aos outros. Fala sobre o poder libertador do sangue de Cristo, preço de nossa salvação e exorta à confiança em Deus que mediante o poder do sangue de Cristo nos liberta de todos os males quando nos arrependemos de nossas faltas (jugando-nos a nós mesmos ao invés de julgar o outro).
3- Convida então o povo a em procissão reverenciar o Bom Jesus e depositar 
aos seus pés num cesto as intenções de cura e libertação.
4- Enquanto o povo faz a procissão das intenções canta-se o hino.
5- Reza-se a oração "Oremos. Ó Deus onipotente e misericordioso, olhai para a nossa dolorosa condição..."

Parte 6:
1- Depois disso a imagem do Senhor Bom Jesus coroado de Espinhos é retirada e em seu lugar se coloca a imagem de Jesus Ressuscitado.
2- Canta-se a melodia de Completas. 
3- O padre exorta o povo à confiança em Cristo que ressusitou Lázaro dos mortos e que como nós também chorou e sofreu, passou pelo luto e pelas lágrimas, mas triunfa ressuscitado dos mortos. Cristo que deseja para nós a alegria pascal que está na força do Espírito Santo. Uma força que com confiança em Deus aprendemos a encontrar mesmo nas tribulações pela conformidade com a vontade Divina que é Amor.
4- Opcional: cantar uma última vez a versão breve do hino com duas estrofes.
5- Reza-se uma última vez a oração "Oremos. Ó Deus onipotente e misericordioso, olhai para a nossa dolorosa condição..." . 

Parte 7:
Conclui-se o rito numa  benção solene com o Santíssimo e reposição seguida de despedida do povo e canto final da Salve Rainha. 

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